28 de setembro de 2018

Os 7 pecados do péssimo professor de inglês


Confira alguns sinais de que é hora de trocar de professor de inglês se o objetivo é conquistar a fluência no idioma.

A experiência de três décadasde carreira no ensino de inglês deu a certeza a Rosângela Souza, sócia-diretora da Companhia de Idiomas e do ProfCerto, de que o aluno responde só por metade do sucesso do aprendizado.

1. Planejamento zero

“Muitos professores ainda confundem aula com livro”, diz Rosângela. Se o único recurso que seu professor usa é o livro, e, quando a aula começa, ele faz a clássica pergunta “onde paramos” pode ser que ele não esteja dedicando tempo à preparação da aula.

Planejamento deve levar em conta o material, mas também os alunos, segundo a especialista.“O ideal é que ele traga também um pouco do universo do aluno para a sala de aula porque nem sempre o livro faz isso”, diz Rosângela.

2. Sem estímulo para que o aluno fale

O aprendizado de uma língua envolve 4 habilidades: escrita, leitura, compreensão oral e fala. “A fala é a habilidade mais desafiadora”, diz Rosângela.

Bons professores sabem que não devem falar mais do que 20% do tempo da aula. É a regra geral. Afinal é o momento certo e o ambiente seguro para praticar e ser corrigido.

3. Nada de cobrança por empenho

Bons professores checam a evolução de seus estudantes periodicamente e criam mecanismos de motivação para eles.

“Eu vejo semelhança na relação entre líder e subordinado”, diz Rosângela. Mau sinal é o professor não demonstrar a mínima preocupação com seu desempenho.

4. Ensino da língua… e só

A língua é parte da cultura. Esta, por sua vez, reúne costumes, expressões não verbais, culinária, música, etc. 
Perdem pontos os professores que deixam de lado estes outros aspectos, segundo Rosângela.

5. Ele deixa o aluno falar de qualquer jeito

Quem domina o idioma tem fluência (naturalidade e ritmo) e precisão (falar corretamente). Pecar na correção, tanto para mais quanto para menos, atrapalha a evolução.

O nível de conhecimento do aluno é que deve nortear o volume de correções que o professor deve fazer, segundo Rosângela. Quanto mais iniciante, menos correção e vice-versa, explica.

6. Atrasos e faltas

Estas são as principais razões objetivas de descontentamento de alunos, segundo Rosângela.

“Aqui na Companhia de Idiomas, temos índice de 1% de insatisfação e atrasos e faltas são os motivos que mais aparecem quando investigamos o porquê”, diz.

7. Nunca se atualiza

A língua é viva e, portanto, muda com o passar dos anos. Ignorar este aspecto é estagnar-se como professor, segundo Rosângela. 
Além disso, bons professores estão sempre em busca de métodos, recursos e ferramentas novas para estimular seus alunos e acelerar o seu aprendizado, diz a especialista.

Fonte: Exame

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